quarta-feira, 1 de julho de 2009

Uma Fé madura para dias de Tribulação

Texto: Tiago 1: 2-12
Leitura: 1 Pedro 1: 1-9
Amada igreja de Jesus Cristo:
Quando queremos provar a qualidade de ouro, colocamos no fogo. O fogo, com seu calor intenso, purifica o ouro e faz sair todas as impurezas. Assim, apuramos e mostramos a qualidade do ouro.
O apostolo Pedro, no trecho que lemos, diz que a nossa fé da mesma forma é apurada e provada pelo fogo das provações. Pelas provações, Deus está provando a qualidade da nossa fé. Ele está revelando a diferença entre uma fé espúria--não genuína--e uma fé verdadeira. Pelo fogo das provações, Ele está tirando as impurezas e fraquezas, e nos tornando mais firmes e sólidos na fé.
O presbítero Tiago, em nosso texto, nos ensina que as provações são tão importante para a vida Cristã, que devemos nos alegrar quando as encontramos. É por meio das provações que Deus quer nos aperfeiçoar. Ele quer nos fazer crescer em maturidade, para nos preparar para a vida eterna com Ele.
Eu vos proclamo o evangelho de Jesus Cristo em nosso texto sob o tema:
Deus, por meio das provações, está nos preparando para a glória.
Nas provações,
1. Deus fortalece nossa fé
2. Deus ajuda nossa fraqueza
3. Deus recompensa nossa perseverança
1. Em primeiro lugar, veremos que Deus fortalece nossa fé pelas provações.
Às vezes, quando estamos dirigindo na estrada, encontramos uma placa, "Pista em obras". Da mesma forma, podemos dizer que tem uma placa sobre as nossas vidas, "em obras!". No momento que cremos no Senhor Jesus, Deus nos declara justo. Somos agora inocentes nos olhos de Deus, e somos legalmente os filhos do Deus altíssimo. Isto a Bíblia chama justificação. Mas, a realidade da nossa justificação tem que ser aplicado em nossas vidas. Ninguém se torna um crente maduro no momento de crer. Se for assim, iríamos logo para o céu no momento da conversão. Ao contrário, precisamos nos submeter a um processo que se chama a santificação. Isto significa que o Espírito Santo de Deus vai mais e mais aplicar em nossas vidas a realidade da nossa salvação.
Podemos ilustrar da seguinte forma. Imagine que um grande artista quer fazer uma escultura. Ele faz o desenho, ele escolha a pedra. Ele traz a pedra para seu estúdio. Agora, ele vai começar a cinzelar esta pedra para chegar à forma que ele está visando.
Da mesma forma Deus nos elegeu, Ele nos comprou com o sangue de Cristo. Agora, Ele começa a obra de santificação—a obra de cinzelar os nossos caráter, para nos moldar e formar conforme o Seu desígnio para nós. Por isto, o apostolo Paulo fala aos Filipenses (1:6), “Tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo.”
É aqui nosso motivo de alegria! O ímpio não tem motivo de alegria quando ele sofre—pois ele sofre por causa dos seus pecados, e as suas aflições são apenas as primícias duma eternidade de castigo. Mas, para o filho de Deus, as provações são motivo de toda alegria! Por que? Porque servem para nos fortalecer no Senhor; servem para tornar a nossa fé mais resistente e sólida.
Tiago não fala com meio termos. Ele diz é motivo de toda alegria—literalmente, alegria integra. Não podemos ficar um pouco alegre, mais ao mesmo tempo guardar amargura no coração. Deus nos chama a uma alegria total. E, não apenas nas provações mais leves, mais em "várias provações"—todas as provações de todos os tipos.
Quando você cai e se machuca, quando você sofre perseguições, quando você está com dor de cabeça e as crianças estão gritando, quando alguém muito amado morre, quando você está passando fome…em qualquer situação e em qualquer provação, seja pequena ou profunda, Deus te chama a uma alegria total.
Como é possível exigir uma tal atitude?
Tiago diz que podemos e devemos ter uma tal atitude, sabendo que a provação da nossa fé produz perseverança. Em outras palavras, quando encontramos provações, podemos ter certeza que Deus está tornando a nossa fé mais resistente. O fogo da provação produz firmeza. E, diz Tiago, devemos deixar esta firmeza atuar em nossas vidas, para nos fazer mas maduro. Esta palavra "perfeita" que Tiago usa significa "maduro" ou "completo". A Bíblia diz que isto é o objetivo de Deus para as nossas vidas! Ele deu os ofícios de ensino na igreja exatamente para aperfeiçoar — para equipar os santos para refletirem mais e mais a imagem de Jesus Cristo.
“Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo,” Efésios 4:13
Isto é a nova vida. Isto é a vida Cristã. Isto é ser uma nova criação — um novo homem. É ser renovado conforme a imagem de Jesus. Isto é ser perfeito e integro.
Nós sabemos o que é ser como Jesus. É ser completamente dependente da graça de Deus. É ser completamente dependente da vontade de Deus. Não importa quantas provações e humilhações que Jesus sofreu, Ele sempre continuava confiando completamente na bondade do Seu Pai. Ele sempre continuava vivendo em completa dependência da graça de Deus. E, através de todos estes sofrimentos e provações, Deus exaltou seu Filho.
A Bíblia diz que Deus usou sofrimentos e provações para ensinar e para aperfeiçoar (ou: tornar completo) Seu próprio Filho!
Hebreus 5:8,9 diz, "embora sendo Filho, aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu e, tendo sido aperfeiçoado (!), tornou-se Autor da salvação eterna para todos os que lhe obedecem."
A Bíblia não está dizendo que Jesus não era perfeito — é claro que Ele era sem pecado. Mas, Deus colocou a fé do Seu Filho à prova! E, por meio dos sofrimentos, esta fé foi provada! Jesus saiu dos seus sofrimentos tendo aprendido por experiência, o quê é ser fiel em todas as circunstâncias.
E a Palavra de Deus nos chama a seguir o exemplo do desbravador da nossa fé! Jesus nos mostrou o caminho: o caminho para a glória, por meio do sofrimento. Através da humilhação, chegamos à exaltação! Lemos isto em Hebreus 12:1-3. À luz desta verdade, o autor de Hebreus continua nos versículos 5-11, falando sobre as dificuldades e sofrimentos que os crentes estão sofrendo. Ele os exorta de receber estes sofrimentos como "disciplina" (instrução, educação) que Deus está nos concedendo como um bom Pai disciplina os seus filhos. A disciplina (correção, e instrução) às vezes não é agradável, mas produz frutos (v.11).
Por este motivo, Tiago está nos exortando a nos alegrar completamente em todas as provações. Pois, quando encontro uma provação, posso dizer: "Deus está agindo em minha vida! Deus está me formando à imagem de Jesus; Deus está me santificando!"
Portanto, o irmão humilde pode se gloriar quando encontra dificuldades e sofrimentos. Ele pode dizer, "Que bênção! Eu que sou tão humilde; eu que sou tão pobre; eu fui escolhido por Deus para ser a menina dos Seus olhos!" Quando Deus coloca o irmão humilde no fogo da provação, o irmão humilde pode se regozijar, pois isto significa que ele é algo precioso nos olhos de Deus!
Quando Deus manda provações na vida do irmão humilde, este pode se alegrar, pois ele sabe que (Tiago 2:5) "Deus escolheu os que para o mundo são pobres, para serem ricos em fé e herdeiros do reino que Ele prometeu aos que O amam."
E da mesma forma o irmão rico pode se alegrar quando encontrar provações. Pois, ele pode dar graças a Deus que Deus está lhe ajudando a não confiar nos seus bens, não confiar nas coisas temporais, mas viver completamente dependente do Senhor.
Quando Deus faz o irmão rico passar pelo fogo da provação, este irmão pode se gloriar em sua insignificância, sabendo que através do caminho do sofrimento, Deus o está levando para uma glória muito maior do que qualquer honra ou posição humana.
Por meio das provações, Deus ensina aos ricos (1 Tim 6:17-18), “Exorta aos ricos do presente século que não sejam orgulhosos, nem depositem a sua esperança na instabilidade da riqueza, mas em Deus, que tudo nos proporciona ricamente para nosso aprazimento; que pratiquem o bem, sejam ricos de boas obras, generosos em dar e prontos a repartir; que acumulem para si mesmos tesouros, sólido fundamento para o futuro, a fim de se apoderarem da verdadeira vida."
Deus nos guia — pobre ou rico, Deus nos guia pelo caminho de humilhação e da provação, para nos levar para a exaltação e a glória. A cada provação que Ele manda, Ele manda para provar e fortalecer nossa fé, e nos deixar mais confiantes em nosso Pai que é Deus.
2. Mas, não somos sempre tão pacientes. Às vezes, somos fracos. Não conseguimos receber com humildade as provações que encontramos no caminho pelo qual Deus está nos conduzindo.
As provações devem produzir perseverança, e firmeza em nossa fé. Não devemos faltar nada — devemos viver em completa dependência de Deus, aceitando a Sua vontade em tudo! Mas, não é sempre possível para nós! Somos tão fracos!
Tiago entende que somos homens fracos. Se falta sabedoria, ele diz, devemos pedir a Deus.
Sabedoria na Palavra de Deus significa em primeiro lugar habilidade—saber como viver a vida com Deus. É conhecimento prático. Às vezes falta…não conseguimos enfrentar a provação, pois nosso orgulho ou nossa cobiça ou nossa amargura luta contra nossa paciência e perseverança.
O quê você deve fazer quando falta a sabedoria de enfrentar as tribulações duma forma Bíblica?
Peça a Deus! Deus concede a paz de nos humilhar, de viver completamente dependente da Sua vontade.
O Senhor Jesus Cristo clamou ao Pai durante Sua humilhação. A Bíblia não diz que é fácil! Precisamos nos colocar de joelhos, (falar dos joelhos do passarinho) para pedir graça de Deus, para pedir força para perseverar e nos alegrar nas provações.
Mas pedir com fé! A mulher de Ló queria a salvação de Deus… mas não completamente com todo o coração. Também queria pensar nas coisas desta vida. Ela estava com um coração dividido, e por isto pereceu.
Não adianta nada orar a Deus: "me ajude a enfrentar esta provação, me ajude a perseverar nesta situação tão difícil" se ao mesmo tempo temos a intenção de guardar amargura no coração; se ao mesmo tempo vamos guardar em nosso coração raiva contra Deus por esta coisa ter acontecido em nossa vida, ou pelas pessoas que foram os instrumentos para que pudéssemos passar pelas provações.
Se queremos sempre nadar e nos mergulhar em nossos problemas, sempre continuar a reclamar sobre coisas que tem acontecido a nós, se sempre gostamos de relembrar e reclamar das provações que temos experimentado — não devemos esperar ajuda de Deus para perseverar.
Quando nós nos sentimos fracos, precisamos chegar a Deus em oração com a plena vontade de pedir força para perseverar. Quer dizer, com a plena vontade de enfrentar o sofrimento, a aflição, e através dele crescer em paciência, dependência, compromisso e amor para com Deus.
É possível, meus irmãos. Deus dá liberalmente. Ele não reclama. Literalmente, diz: "Ele não lança em rosto".
Ele não vai dizer quando você chegar pedindo ajuda—Ele não vai dizer, "que coisa! Você é TÃO fraco???" Não.
Ele não lança nossa fraqueza na nossa cara. Ele não repreende. Ele sabe e entende que somos pó, pois somos feitura dEle. Quando pedimos com todo o coração, Deus nos concede o poder de perseverar no meio das maiores provações. Ele concede sabedoria conhecimento prático para saber como perseverar e nos alegar na aflição. É só pedir!
3. No meio das provações, podemos nos alegrar, pois Deus está nos fortalecendo e formando e preparando para a glória!
No meio das provações podemos nos alegrar, pois Deus nos ajuda em nossa fraqueza. E no meio das provações, podemos erguer a nossa cabeça, pois sabemos que no outro lado do vale de sofrimento, tem a cidade de sossego! No fim do caminho de humilhação, tem a Nova Jerusalém celestial a cidade da exaltação!
v. 12. "Bem aventurado o homem que suporta, com perseverança, a provação; porque, depois de ter sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos que o amam."
Já temos o exemplo de Jesus que lemos em Hebreus. 12. 1-8 (LER)
Ele é desbravador da nossa fé. Ele abriu o caminho, e estamos seguindo os passos dEle. Qual é o caminho que Ele abriu? O caminho da cruz! O caminho de humilhação!
Filipenses 2.1-11 (LER)
Este texto escreve os passos sucessivos da humilhação de Jesus. Ele começa por se esvaziar—colocar ao lado sua glória divina. Ele se humilha até o ponto de morrer a morte mais vergonhosa possível. E, no v. 9 lemos: "PORTANTO Deus o exaltou…."
Temos a promessa de compartilhar esta exaltação de Cristo — de sermos glorificados com Cristo. Vamos reinar com Ele. A coroa não é apenas figurativa. Vamos ser coroados reis e rainhas com nosso Senhor.
2 Timóteo 2:12 - “Se sofrermos, também com ele reinaremos; se o negarmos, também ele nos negará.”
Irmãos, temos o exemplo de Jesus Cristo que passou pelo caminho de sofrimento, o caminho da cruz para chegar na glória. Temos as promessas da Palavra de Deus, que pelo caminho da provação, Deus está nos preparando para compartilhar aquela glória com nosso amado Senhor.
Então, alegremo-nos, sabendo que nas provações Deus está fortalecendo a nossa fé, ajudando a nossa fraqueza, e nos conduzindo para o nosso galardão eterno.
1 Pedro 5:10-11, "Ora, o Deus de toda a graça, que em Cristo vos chamou à sua eterna glória, depois de terdes sofrido por um pouco, ele mesmo vos há de aperfeiçoar, firmar, fortificar, e fundamentar. A ele seja o domínio, pelos séculos dos séculos! Amém.”Amém.

3 comentários:

  1. TENTAÇÕES

    VIVA JESUS!

    Boa-noite! queridos irmãos

    A tentação é uma variedade da provação, mas são diferentes porque na tentação não há início convencionado e não há fim determinado, tudo depende daquele que se entrega à tentação.
    A tentação incide sobre os desejos. Só há imunidade contra uma tentação se não houver o desejo que o obsessor pretende fomentar. Por exemplo, se uma pessoa não bebe bebidas alcoólicas e não sente nenhuma vontade de beber, não há pessoa no mundo que possa tentá-la para beber.
    Dissemos fomentar porque é isso que o tentador faz. Ele estimula um desejo qualquer, especialmente aquele que deixa a pessoa vexada, e da qual se arrepende amargamente quando cede à tentação, gerando desequilíbrio e favorecendo a subordinação à vontade do obsessor.
    A tentação é um sinal de progresso. O fato de ser tentado significa que não se está entregue aos próprios desejos; a eles não está subordinado; tem-se um certo controle sobre o desejo. Daí a necessidade de um impulso exterior para fomentar o desejo. Aquele que está entregue a seus desejos não precisa ser tentado. Se está senhor de si, a tentação malogra. Mas só se mantém indene à ação obsessiva aquele que está vigilante e com forças hauridas na oração.
    “Vigiai e orai para não cairdes em tentação”, recomendou Jesus. (Mateus 26:41.)
    “Cada um é tentado pelo próprio mau desejo que alicia e seduz.” (Tiago 1:14.)
    Nem sempre a tentação necessita de um agente externo para ocorrer. Muitas vezes são nossos desejos que querem se satisfazer. O tentador está dentro de nós. O que nos causa dor, de ordinário, são os desejos inconfessáveis que nos atormentam, e contra os quais não nos sentimos fortes o bastante para resistir.
    Só existe uma forma de vencer a tentação: destruir o desejo que a causa. Mas como tal sacrifício é, geralmente, muito difícil de realizar numa determinada encarnação, pode-se renunciar à satisfação do desejo. Depois da resistência reiterada, espera-se que na próxima reencarnação o desejo seja desfeito ou plenamente vencido.
    “São, todavia, utilíssimas ao homem as tentações, posto que sejam molestas e graves, porque humilham, purificam e instruem. Não basta a fuga das tentações para vencê-las; é pela paciência e verdadeira humildade que nos tornamos mais fortes que todos os nossos inimigos.” (Imitação de Cristo, Livro I, Cap. 13, itens 2 e 3.)
    Devemos enxergar na tentação um aprendizado. Ela nos mostra o que realmente desejamos, o que realmente somos. A tentação é uma das formas mais eficazes de conhecermos a nós mesmos. Mas para isso é necessária a vigilância, a fim de que consigamos opor nossas forças contra a possibilidade de realização do desejo.
    É bom lembrar que os desejos não são ruins em si mesmos. O desejar é um mecanismo importante na economia mental. Os desejos tornam-se nocivos quando algo de mórbido se agrega. Essa morbidade é algo que vai de uma ideia obsessiva a uma paranoia bem caracterizada.
    Paciência e humildade, eis a forma de enfrentamento, mas sem violência contra si mesmo. É preciso compreender-se e admitir que a tentação serve de agente pedagógico ao nos tornar mais humildes, porque nos humilha, mais purificados, quando resistimos, mais instruídos, porque mostra quem realmente somos.


    Editorial-O Consolador

    Clique aqui para ler mais: http://www.forumespirita.net/fe/accao-do-dia/tentacoes-55275/#ixzz4LNAvAUEr


    ResponderExcluir
  2. TRIBULAÇÕES

    Você costuma maldizer as tribulações que a vida lhe oferece?
    Muitas vezes costumamos reclamar das adversidades pelas quais passamos, sem refletir nas lições de que são portadoras.
    Aqueles que dizem crer em Deus jamais deveriam maldizer as situações que se apresentam no caminho, antes, deveriam aceitá-las como uma oportunidade de aprendizagem.
    Uma semente, por exemplo, passa pela solidão, no interior da terra, para que a flor e o fruto possam surgir, enriquecendo a vida.
    A fonte passa sobre o lodo e as pedras para que os campos não sejam reduzidos à esterilidade.
    A lâmpada suporta a carga de força que gradativamente a consome, para dissolver as trevas.
    Assim acontece também em todos os campos de edificação e do sentimento.
    Se a criança não se desenvolvesse, transformando-se em adulto, a ingenuidade jamais daria lugar à experiência.
    Se a cultura não crescesse, não haveria progresso.
    Se a teoria não avançasse para a realização, nunca passaria de um montão de palavras.
    Dessa forma, entendamos transposição, atrito, provas e desafios como condições de melhoria e aperfeiçoamento, ajuste e elevação.
    À vista disso, aceitemos em paz as tribulações que a existência nos imponha.
    Se as lutas e tropeços, conflitos e lágrimas não nos visitassem os corações, nosso Espírito se deteria preso na ilusão e na insensatez, nas sombras da ignorância e do primitivismo.
    Agradeçamos os obstáculos que nos chegam em forma de alteração ou mudança, quebrando-nos a inércia e renovando-nos a vida.
    Recordemos a águia recém-nascida.
    Não fosse o rompimento do invólucro que a constringe, não desenvolveria as próprias asas para ganhar as alturas.
    E sem os empurrões da águia mãe talvez o filhote não encontrasse coragem suficiente para se lançar penhasco abaixo e descobrir as maravilhas de poder voar, livre, pela imensidão dos ares.
    Não fossem os tombos, na tentativa dos primeiros passos, não aprenderíamos a nos sustentar sobre as próprias pernas.
    Sem as enfermidades que apodrecem a nossa tola vaidade, não desenvolveríamos a salutar humildade.
    Se não existisse o sofrimento, que arrebenta a concha do nosso egoísmo, não encontraríamos o caminho que conduz à felicidade efetiva.
    Observando a vida sob esse ponto de vista, não mais reclamaremos das tribulações, mas saberemos retirar de cada uma delas, as lições necessárias ao nosso crescimento.

    O sol brilhará novamente amanhã, na seara onde você trabalha.
    Procure receber todas as dificuldades com fervorosa confiança em Deus, que o identifica pelas qualidades de serviço, abnegação e renúncia.
    Mantenha, assim, o ideal do bem hoje e sempre, acima de todas as vicissitudes, porquanto, se o corpo transitório marcha para o túmulo, o Espírito, nas lutas que o vitalizam, lentamente se renova no rumo da vida imortal.
    Pense nisso!
    -----------------------------------------------------------------------
    Redação do Momento Espírita com base no cap. 14, do livro Rumo certo, pelo
    Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb
    e no cap. 57, do livro Legado kardequiano, pelo Espírito
    Marco Prisco, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
    FORMATAÇÃO E PESQUISA: MILTER - 31-07-2016 -ADDE

    ResponderExcluir
  3. TRIBULAÇÕES

    Você costuma maldizer as tribulações que a vida lhe oferece?
    Muitas vezes costumamos reclamar das adversidades pelas quais passamos, sem refletir nas lições de que são portadoras.
    Aqueles que dizem crer em Deus jamais deveriam maldizer as situações que se apresentam no caminho, antes, deveriam aceitá-las como uma oportunidade de aprendizagem.
    Uma semente, por exemplo, passa pela solidão, no interior da terra, para que a flor e o fruto possam surgir, enriquecendo a vida.
    A fonte passa sobre o lodo e as pedras para que os campos não sejam reduzidos à esterilidade.
    A lâmpada suporta a carga de força que gradativamente a consome, para dissolver as trevas.
    Assim acontece também em todos os campos de edificação e do sentimento.
    Se a criança não se desenvolvesse, transformando-se em adulto, a ingenuidade jamais daria lugar à experiência.
    Se a cultura não crescesse, não haveria progresso.
    Se a teoria não avançasse para a realização, nunca passaria de um montão de palavras.
    Dessa forma, entendamos transposição, atrito, provas e desafios como condições de melhoria e aperfeiçoamento, ajuste e elevação.
    À vista disso, aceitemos em paz as tribulações que a existência nos imponha.
    Se as lutas e tropeços, conflitos e lágrimas não nos visitassem os corações, nosso Espírito se deteria preso na ilusão e na insensatez, nas sombras da ignorância e do primitivismo.
    Agradeçamos os obstáculos que nos chegam em forma de alteração ou mudança, quebrando-nos a inércia e renovando-nos a vida.
    Recordemos a águia recém-nascida.
    Não fosse o rompimento do invólucro que a constringe, não desenvolveria as próprias asas para ganhar as alturas.
    E sem os empurrões da águia mãe talvez o filhote não encontrasse coragem suficiente para se lançar penhasco abaixo e descobrir as maravilhas de poder voar, livre, pela imensidão dos ares.
    Não fossem os tombos, na tentativa dos primeiros passos, não aprenderíamos a nos sustentar sobre as próprias pernas.
    Sem as enfermidades que apodrecem a nossa tola vaidade, não desenvolveríamos a salutar humildade.
    Se não existisse o sofrimento, que arrebenta a concha do nosso egoísmo, não encontraríamos o caminho que conduz à felicidade efetiva.
    Observando a vida sob esse ponto de vista, não mais reclamaremos das tribulações, mas saberemos retirar de cada uma delas, as lições necessárias ao nosso crescimento.

    O sol brilhará novamente amanhã, na seara onde você trabalha.
    Procure receber todas as dificuldades com fervorosa confiança em Deus, que o identifica pelas qualidades de serviço, abnegação e renúncia.
    Mantenha, assim, o ideal do bem hoje e sempre, acima de todas as vicissitudes, porquanto, se o corpo transitório marcha para o túmulo, o Espírito, nas lutas que o vitalizam, lentamente se renova no rumo da vida imortal.
    Pense nisso!
    -----------------------------------------------------------------------
    Redação do Momento Espírita com base no cap. 14, do livro Rumo certo, pelo
    Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb
    e no cap. 57, do livro Legado kardequiano, pelo Espírito
    Marco Prisco, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
    FORMATAÇÃO E PESQUISA: MILTER - 31-07-2016 -ADDE

    ResponderExcluir

Deixe aqui o seu comentário.