sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

O Cristão, um Missionário Moderado, Participativo e Relevante

Autor: Rev. Sérgio Paulo Ribeiro Lyra

O nosso estudo, inicialmente, necessita avaliar o presente momento, fazendo-nos ver e analisar a ação da igreja evangélica na história do nosso povo, ao mesmo tempo que buscamos orientação e fundamentação para a nossa própria ação como igreja presbiteriana onde hoje estamos plantados. Para isto as duas primeiras partes desse estudo abordará três questões. Primeiro um pouco da história recente do evangelho e sua influência no Brasil. Segundo três aspectos doutrinários: O conceito de mundo, tipos de ação missionária de igrejas hoje e a nova natureza do eleito. Por fim, exporemos três características práticas do cristão que pratica sua missão.

1. Nossa História Recente

As nossas estatísticas apresentam um Brasil que vem sendo marcado pelo contexto evangélico Há 30 ou 40 anos atrás a imagem que se tinha de "crente era a pessoa que não faz isto, aquilo, etc. Tal percepção foi o resultado da proliferação dos grupos pentecostais (Assembléia de Deus principalmente) que a partir do começo do século XX evangelizaram maciçamente a nossa gente (e ainda fazem isto). É bem verdade que recentemente, a maior influência tem sido produto dos grupos neo-pentecostais (Universal do reino; Renascer, Comunidades, etc.) que infelizmente difundem uma doutrina e prática distorcidas. Se por um lado eles falam da salvação pela fé em Jesus, por outro fazem vergonhosa. barganha de bênçãos. Isto nos leva a perguntar: O que aconteceu com as igrejas reformadas históricas (Batistas, Presbiterianos, Metodistas, Congregacionais, etc.)? Por que não foram elas as comunidades evangélicas que se expandiram e influenciaram mais positivamente o nosso país? Não tiveram o seu estabelecimento bem antes entre nós? Nossa proposta não é a de aqui fazer uma avaliação de crescimento denominacional, mas, com sinceridade, avaliarmos o que aconteceu no nosso meio para não repetimos os erros. Para tanto o nosso enfoque será o de buscarmos orientação na Palavra de Deus para conhecermos o papel do crente do mundo e não apenas dentro da igreja.

2. O Que é e quem é o mundo?

Vamos começas com o conhecido texto de João 3:16. Ali Jesus afirmou que "Deus amou o mundo...". O conceito de mundo nessa passagem se refere a todo o universo criado por Ele. Tal amor nos revela o fator que impulsiona a decisão divina de enviar seu Filho como missionário e restaurar o pacto estabelecido na criação. Nessa ótica o mundo deve ser visto como a criação de Deus que é alvo da sua ação restauradora, e nós, como igreja de Cristo, somos instrumentos capacitados pelo Espírito Santo para participarmos dessa missão. E isto que a Palavra escrita de Deus nos revela:

Gênesis 3:15 – Deus anuncia a vinda de Salvador

Isaías 9:6-7 – Deus afirmou o Messias seria Rei da Paz, Deus forte, e o governo estaria sobre os seus ombros, e que "o seu zelo fará isto"

Mateus 1:22; 2:5,15,17,23; 3:3,14 – Fatos referentes a Jesus são apresentados como já anunciados pelos profetas e agora se cumprem.

Romanos 8:22,23 - Toda a criação aguarda a ação de Deus que a restaurará.

Apocalipse 21 e 22 – Jesus revela a restauração plena e definitiva do toda a criação.

O segundo texto e o de I João 2:15. "Não ameis o mundo, nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo o amor do Pai não está nele". Parece que estamos diante de uma terrível contradição: Deus ama o mundo, e João ordena não amar o mundo. Contudo, o que parece ser, não é. João, na sua carta, não se refere à criação de Deus, mas ao sistema diabólico que governa os filhos da desobediência. Este sistema foi introduzido pelo pecado, e tornou a raça humana escrava do erro. Os seguintes textos paralelos nos permitem entender melhor este significado de mundo:

Romanos 12:2 – "E não vos conformeis (tomar a forma de) com este século...", trata-se da mentalidade que governa os que vivem alheios a vida de Deus.

II Pedro 2:20 – "Escapar da contaminação do mundo..." . O sistema diabólico contamina, por mais puro e limpo que sejamos se nos envolvermos com esse mundo seremos contaminados.

I João 5:19 – "O mundo jaz no maligno". Satanás e seus anjos são os principados e governadores desse mundo tenebroso (Ef. 6:10-11)

Tiago 4:4 – "A amizade do mundo é inimizade contra Deus". Quem se constitui amigo do sistema mundo governado pelo Diabo, de torna inimigo de Deus. Não se pode servir a dois senhores.

Ao entendermos que há um mundo de corrupção, que está contaminado e contamina, podemos compreender que a igreja de Cristo que foi tirada e libertada do mundo (sistema perverso e diabólica), foi também chamada e capacitada por Deus para ser instrumento do amor de Deus no mundo (criação de Deus) marcado pelo pecado.

3. A Igreja no mundo

Pelo menos três grandes posições teológicas podem ser identificadas quanto a ação da igreja no mundo. Tais posições não apenas produzem uma linha de pensamento mas definem como a igreja age.

3.1 – Igreja tipo Gueto – Este é o tipo de comunidade que abrasa a teologia do "saia do meio deles". Agem se fechando em um casulo e encarando todo o resto como externo e desconexo à realidade e responsabilidade do crente. Podemos dizer que algumas igrejas histórica se fecharam sem assumir deturpações doutrinárias (acredito ter sido este o caso do presbiterianismo). Porém, pelo menos cinco possíveis conseqüências desta postura podem ser identificadas hoje na opção pelo gueto:

Os Et’s do Céu – Alegando que "não são deste mundo" desenvolvem um estilo de vida que produz uma verdadeira alienação ao contexto onde estão inserido. Só se tem amigos na igreja, e ao novo convertido é recomendado cortar sua relação os "amigos perdidos". Na verdade o afastamento do mundo sistema diabólico e a não participação do crente nas suas corrupções, violências injustiças e imoralidades é bíblico e correto. Contudo quando se excluir de qualquer participação social, relacionamento com incrédulos e não se crer que Deus também é Deus das cidades tipo "Babilônia", esperando apenas o "ir para o céu", cria-se um viver "alienígena celeste" entre humanos.

Quase tudo é do Diabo - É freqüente encontrar nesse tipo de igreja uma forte ênfase no poder e ação de Satanás. Apenas a igreja é a "ilha de paz e segurança". Fora da igreja é "batalha espiritual". Há grupo que chegam ao extremo de ver demônios em quase tudo (plantas, locais da casa, pneus de carro, etc.), ou então se dedicam a descobrir quais são as "entidades" que governam uma cidade. Parece que o Salmo 24 não faz parte da Bíblia, e que Jesus na Cruz e na sua ressurreição não destruiu de vez o poder de Satanás.

A igreja é a ilha de salvação – Ao fechar-se como comunidade isolada do mundo, a igreja se posiciona como uma espécie de "ilha de salvação", e os crentes vão ao mundo para "salvar alguns perdidos" e trazê-los para dentro da ilha e que, geralmente, quando chegam ao gueto lhes é exigido penosas regras do tipo "pode-não-pode" fora das recomendações bíblicas.

Paranóia espiritual – Não raro encontramos crentes que por "fraqueza espiritual" ou fragilidade de sua base doutrinária, não conseguem dizer "sim" plenamente ao gueto, e vivem uma vida dupla. No mundo eles são e agem como o padrão semi-diabólico (ele não se entrega de todo), na igreja vestem a "farda que todos usam". É o famoso "um pé no mundo e outro na igreja". Essa duplicidade produz um tensão tão violenta e destrutiva que, mais cedo ou mais tarde, termina se rompendo.

Separação do que é sagrado e do que é secular – Geralmente o gueto gera coisas que são sagradas (só para Deus ou de Deus), e coisas que são profanas ou secular (do mundo). Assim o templo é sagrado, mas a sala da casa não; Coisas e roupas que não podem ser usadas nas reuniões da igrejas, podem em reuniões do mundo, etc. Esta divisão é a conseqüência de se crer em um diabo proprietário da criação de Deus, e da paranóia espiritual.

3.2 – Igreja tipo imersão

Esta comunidade vive de modo oposto à comunidade de gueto. Nesses grupos o Reino de Deus é aqui e agora, não se deve esperar um "mundo novo", ele já chegou com Jesus. Tal posição também produz conseqüências desastrosas.

O cristão é do mundo – Não há razão alguma para se afastar do que hoje acontece no mundo, pois é Deus que está agindo nele. A igreja apenas precisar identificar onde Deus está agindo e se envolver. O cristão é do mundo e deve agir nele e com ele.

Tudo e todos são de Deus – Não se trata de pensar apenas na criação, mas que Deus também age fora do cristianismo. Isto significa que um muçulmano ou um budista não precisa de Jesus, ele chegará a Deus pois todos somos de Deus. Não é necessário se preocupar em pregar o evangelho a outros povos, mas sim, viver o evangelho onde estamos, pois em cada lugar e povo da terra Deus já está agindo e salvando.

Falta apenas ajustes – Ora se tudo é de Deus e todos serão regenerados, os problemas humanos tais como maldades, fomes e guerras que vemos, não tem nada a ver com um "mundo diabólico", o que ocorre é que o ser humano precisa apenas de alguns ajustes para melhorar. Não há necessidade de conversão, é preciso apenas se aproximar de Deus.

Frouxidão doutrinária – Ora, quando o ensino da Palavra de Deus é tão claramente deturpado, não poderíamos esperar um doutrina sadia. O mundo sistema diabólico se torna igreja e a igreja "mergulha nele". Já não se sabe o que é verdade (ela se torna relativa), e crente perde sua distinção do incrédulo.

Evangelho corrompido – Uma vez que a doutrina se deturpou e passou a aceitar o erro como, as vezes, aceitável, o evangelho se corrompeu produzindo um cristianismo que não mais reflete Jesus. Via de regra aceitam-se os padrões do sistema diabólico e o crente deixa de ser sal e luz.

3.3 – Igreja peregrina

Esta é a nossa opção. A igreja peregrina é aquela que está de passagem, mas vive, marca e altera o contexto por onde passa. Como igreja de Cristo reconhecemos que somos povo missionário (temos uma missão), e isto produz consciência de que:

Estamos no mundo mas não pertencemos a ele – Esta consciência não reproduz a postura do "ET do céu", pois cremos que a igreja tem a responsabilidade de participar positivamente do que chamamos de humanidade. A diferença reside no fato de somos seres humanos súditos do Reino de Deus, enviados com a missão de implantar os valores deste Reino onde estamos e passamos.

Deus é Rei de toda a terra – O Senhor tem autoridade no céu, na terra e em todo universo (Mateus 28:18). Os principados e potestades foram expostas ao ridículo na cruz de Cristo (Colossenses 2:15), e todo ser humano sem Cristo é escravo do pecado (João 8:34). É por isto que ele está morto (Romanos 5:12; 6:23). Ele não precisa de um ajuste, o ser humano é carente de total restauração, de vida!

Aproximação ao máximo e afastamento necessário – Eis aqui a nossa marca como igreja peregrina. O mundo foi maculado pelo pecado e nós nos aproximamos o máximo para mostrar e anunciar a vida que Jesus oferece. Mas, como imitadores de Cristo, mantemos uma distância necessária o suficiente para que o mundo não nos contamine com o seu sistema diabólico (I João 3:15-16).

Nossa missão reflete dupla ação – Trata-se da evangelização – responsabilidade de todos os crentes – e Ação social – atitude de todos os crentes. Evangelizando proclamamos as boas notícias que Jesus perdoa o pecador, agindo com boas obras mostramos o que Deus fez por nós.

1º Maior mandamento: Amar a Deus sobre todas as coisas

2º Maior mandamento: Amar ao próximo como a si mesmo

A Velha e Nova Natureza

A bíblia fala que o ser humano foi e é marcado pelo pecado, tornando-se possuidor de natureza pecaminosa, enferma que vive alheia a Deus, e praticando a maldade (Efésios 2:2). Por outro lado, a Bíblia também ensina que o Espírito Santo concede uma nova natureza a todos a quem regenera, natureza essa que não tem prazer no pecado (Salmo 1:1-2; I João 3:9). Assim, existe um real diferença entre os filhos de Deus e as criaturas não regeneradas (I João 3:10; João 3:18-23)

- A Velha Natureza: A ilusão de vida

O homem natural (ainda não transformado pelo Espírito Santo de Deus), possui seu corpo e mente vivos, e isto os faz pensar que não precisam de salvação. Note que o espírito está morto (Colossenses 2:13) e o corpo caminha para a morte (Romanos 3:10-11, 5:12). O homem natural não entende as coisas de Deus (I Coríntios 2:14), pois é apenas quando Jesus regenera a nossa vida podemos entender as coisas espirituais, pois temos a mente de Cristo (I Coríntios 2:16).

A Nova Natureza: Vida plena e eterna

A ação do nosso espírito agora vivificado, produz o surgimento de um novo ser (II Coríntios 5:17). Sua natureza mudou, sua estrutura de vida é outra. A nova vida não é o resultado da vontade pessoal de se querer mudar, mas do agir soberano e misericordioso de Deus (João 15:16; Gálatas 2:19-20). Tal transformação leva o crente a ter prazer em obedecer (Salmo 19:7-8; 122:1). Ë exatamente por isto o cristão e radicalmente diferente do incrédulo em Cristo.

5. Missionário Moderado, Participativo e Relevante

Entendendo que fomos salvos do poder e da condenação do pecado, e que agora somos novas criaturas em Jesus, possuidores de uma nova natureza, é que podemos associar a nossa postura de igreja peregrina. Focalizando mais especificamente a nossa ação no mundo, selecionamos três princípios que julgamos particularmente pertinente para nós.

5.1 – Tudo com moderação

Esta é uma excelente orientação sadia para todo crente. Creio que esta ordem da Bíblia pode ser entendida com o provérbio popular que aconselha "nem 8 nem 80". O Apóstolo Paulo nos ensina que o cristão deve reconhecido no mundo por não tomar posições extremadas. Na pratica, podemos destacar quatro áreas que hoje clamam moderação face ao exageros ou absurdos extremos.

Moda e Modismo – A mola que move a moda é o retorno financeiro, a sensualidade e a vaidade. É fácil verificar o seu vai e volta, bem como o grande apelo à deificação do corpo e o forte apelo sensual. Creio que o uso da moderação dá ao crente uma independência do "presente século". Há modas que é possível usar, há outras que é preciso rejeitar. Já o modismo tem sua grande força no "todo mundo usa". É preciso entender que quantidade de pessoas usando não é condição para o cristão decidir usar. Antes de "estar na moda" e usar porque todos mundo usa, julgue espiritualmente (I Coríntios 2:15)

Namoro e sexo – Hoje em dia quando alguém diz: "estou namorando com fulano(a)", não podemos dizer o que eles estão fazendo. A liberdade (creio que a palavra certa seja libertinagem) sexual é tamanha que só não faz sexo que não deseja "ser feliz". Isto sem falar em relacionamentos a onde a virgindade é apenas técnica, pois tudo se pratica evitando-se apenas o contato mais íntimo. A Palavra escrita de Deus ensina que nosso corpo é templo do Espírito Santo (I Coríntios 6:18-20), e que devemos honrar e glorificar a Deus com ele (Romanos 6:11-13). A santidade do sexo é bênção de Deus no casamento (Hebreus 13:4). Nesta área os filhos e filhas de Deus não podem abraçar o que hoje se diz ser um "relacionamento normal". Você, inquestionavelmente, não irá perder se esperar preservando seu corpo para o casamento.

Aumente o padrão sócio-econômico – "Quem tem dinheiro é, que não tem não é nada!". O amor ao dinheiro é a raiz de todos os males (I Timóteo 6:10), e a sua busca não moderada gera sempre uma insatisfação (Hebreus 13:5) acompanhada geralmente caem de tentação e muitas armadilhas (I Timóteo 6:9). A moderação na busca de riqueza nos dá sossego e gratidão pelo que Deus já nos permite possuir (I Timóteo 6:7-8).

O perigo de imitar a pratica de "todo mundo" – Aqui é preciso atenção redobrada. Ao sermos igreja peregrina e participante da nossa realidade humana, somos tentados a julgar "certo" (ou como comumente dizem alguns crentes "não tem problema") o que não deve ser praticado. Ao presenciarmos e convivermos com freqüentes práticas, roupas, usos de objetos, piadas, educação de filhos, relacionamentos conjugais, divórcio, etc., adotados pelo mundo sistema diabólico e, portanto, distantes do ideal de Deus, alguns perdem o senso de moderação e abraçam uma atitude que o torna parte da igreja de imersão.

5.2 – Nem tudo que é lícito convém

Embora o cristão tenha a liberdade de praticar todas as coisas, ele não é um escravo do pecado. É claro que a Bíblia não autoriza ou bíblia não autoriza ou aconselha o crente pecar (Romanos 6:15-16). Pelo contrário, a vida do cristão, agora, inclina-se para o bem e para as boas obras (Efésios 4:10). Como filho e filha de Deus busca agora ser como o Pai celeste (Mateus 5:48). Seu alvo é a santidade, atingir a estatura de Cristo (Efésios 4:15; Colossenses 1:28). Nesta área o que esta sendo avaliado é a adequação do que fazemos dentro de um determinado contexto. A recomendação é para que certas atitudes e costumes lícitos sejam avaliados à luz do testemunho e da glória que Deus receberá de nossa prática e costumes (I Coríntios 10:31).

Antes de praticar ou decidir usar algo pergunte:

1. O que a Bíblia diz sobre o assunto? (Hebreus 4:12; Salmo 119:9-11))

2. Como Jesus agiria em meu lugar? (Gálatas 2:19-20)

3. A minha atitude edifica a mim e a igreja? (I Coríntios 10:23; Ef. 4:29)

5.3 – Sabedoria e Oportunidade para com os que são de fora

O texto de Colossenses 4:5, reflete uma orientação dada por Paulo àquela igreja que é bem aplicada a nós hoje. Sabedoria e aproveitamento das oportunidades no agir precisam ser fortes características do cristão missionário membro da igreja peregrina.

Sabedoria – Podemos definir sabedoria como: fazer o certo, na hora certa, da forma certa. Esta virtude do agir tem o seu início no temor ao Senhor, que deve ser entendido como nosso culto sincero a ele. Tiago nos ensina que podemos pedir sabedoria a Deus como seus filhos. O que se exige de nós, porém, é não duvidar que Deus nos dará. A sabedoria elimina a precipitação e exige a necessidade de reflexão antes de produzir uma ação. Quem não usa sabedoria geralmente peca (Provérbios 19:2). Ao agir sabiamente o cristão chamará a atenção de incrédulos, e aí temos uma oportunidade para falar porque somos e agimos assim.

Aproveitar as Oportunidades – O cristão é uma pessoa sob observação dos outros. Via de regra encontramos alguém para perguntar: "oi? E crente faz isto?". Para influenciarmos de maneira relevante aonde vivemos, além da sabedoria é precisa utilizar bem as oportunidades que Deus nos concede e proporciona para testemunharmos do evangelho. A grande maioria dos crentes, diariamente, deixa "escoar pelo ralo" preciosas oportunidades para testemunhar. Se não colocarmos claro e alto todo dia em nossas orações que todo cristão é missionário, todo dia estaremos pecando por omissão ao desperdiçarmos as oportunidades.

Bem, está aí o ensino bíblico e verdadeiro do discípulo de Jesus. Você e eu recebemos a missão de ir ao mundo assim como Jesus foi enviado pelo Pai (João 20:20). É por isso que o cristão verdadeiro é um missionário moderado, participativo e relevante em qualquer lugar que esteja. Para concluir algumas perguntas para reflexão:

Posso ser incluído na lista dos verdadeiros discípulos de Jesus?

Quais a evidências de minha resposta?

O que necessitar ser modificado?


O autor é pastor presbiteriano, mestre em missiologia pelo Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper da Universidade Presbiteriana Mackenzie-SP e coordenador da Pós-Gaduação do Seminário Presbiteriano do Norte.


Um comentário:

  1. Shalom!

    PRezado Pr. Adhemar, uma alegria conhecer seu blog. O Eterno resplandeça o rosto Dele sobre ti e toda a sua família.

    Medite no Sl 36.8,9

    Nele, Pr MArcello

    Visite: http://davarelohim.blogspot.com/

    e veja o interessante texto:

    A Trindade em Isaías 63

    P.s>>> Caso o irmão se identifique com o blog, torne um seguidor. Será uma honra!

    Grato.

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